
A partir de hoje penduro ao pescoço
O relógio que marca as horas;
A partir daí cessa o curso dos astros,
O Sol, o canto dos galos e o evoluir das sombras,
E tudo aquilo que a hora nunca anunciou
Está agora mudo, surdo e cego:
Toda a natureza se cala para mim
Diante do tiquetaque do relógio e da lei.
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