sábado, 14 de março de 2009

Resistindo à Mega Máquina


Nota: este tópico faz parte do texto  Uma introdução ao pensamento e pratica anarquista anti-civilização, Green Anarchy Collective 

Os Anarquistas em geral, e em particular anarquistas-verdes, adotam a ação direta em vez de formas mediadas ou simbólicas de resistência. Vários métodos e abordagens, incluindo subversão cultural, sabotagem, insurreição, "violência" política, (embora não sejam limitados somente a esses métodos) têm sido e permanecem como parte do arsenal de ataque anarquista. Uma única tática não pode ser efetiva em alterar significantemente a ordem ou sua trajetória. Mas estes métodos, combinados com transparência e crítica social, são importantes. 
A subversão do sistema pode ocorrer do sutil ao dramático e pode ser um importante elemento de resistência física. A sabotagem sempre tem sido uma parte vital das atividades anarquistas, tanto na forma de vandalismo espontâneo (público ou noturno), ou através de uma coordenação ilegal e secreta de células autônomas. Recentemente grupos como a Frente de Libertação da Terra (ELF, na sigla em inglês) um grupo ambientalista radical mantido por células autônomas, tendo alvo aqueles que lucram com a destruição da Terra, têm causado milhões de dólares em danos a lojas e escritórios corporativos, bancos, madeireiras, laboratórios de engenharia genética, veículos e casas luxuosas. Estas ações, que frequentemente são incêndios, têm inspirado muitos à ação, e são meios efetivos de não só trazer atenção à degradação ambiental, mas também como detentores de específicos destruidores da Terra. 
A atividade insurrecionária, ou a proliferação de momentos insurrecionais a qual pode causar uma ruptura na "paz social" da qual a raiva espontânea das pessoas pode ser liberada e possivelmente espalhada em condições revolucionárias. 
A atividade insurrecionária, ou a proliferação de momentos insurrecionais que podem causar a ruptura da paz social da qual a raiva espontânea das pessoas pode ser liberada e possivelmente propagadas em condições revolucionárias, também têm aumentado. A revolta de Seattle em 1999, Praga em 2000 e Genova em 2001, foram todas (de diferentes maneiras) faíscas de atividades insurrecionais, que, embora limitados em alcance, podem ser vistos como tentativa para mover em direções insurrecionárias e fazer um rompimento qualitativo com o reformismo e todo o sistema escravista. 
A violência política, incluindo o ataque a indivíduos responsáveis por atividades específicas ou pelas decisões que levam a opressão, também tem sido um foco para os anarquistas historicamente. Enfim, considerando a imensa realidade e toda extensão penetrável do sistema (socialmente, politicamente, tecnologicamente), ataques a redes tecnológicas e na infra-estrutura da mega-máquina são de interesse para anarquistas anti-civilização. Indiferente da aproximação ou intensidade, as ações militantes unidas com uma análise profunda da civilização estão crescendo. 

Tradução: Coletivo Ervadaninha - iniciativa anarquista-verde 

Nenhum comentário:

Postar um comentário